sexta-feira, 31 de agosto de 2012

INEM lança "microsite" destinado a crianças

Saúde: INEM lança "microsite" destinado a crianças

 
O INEM KIDS é um "microsite", dentro do site principal do INEM, destinado aos mais novos. O espaço, lançado a 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, oferece informação útil e jogos para a aprendizagem e formação das crianças.

Em comunicado, o Instituto Nacional de Emergência Médica explica que a pequena plataforma online foi concebida com o objetivo de proporcionar aos mais novos uma forma divertida de aprender como atuar em casos de acidente ou doença súbita.

A experiência interativa, conduzida pela “Estrelinha”, mascote do INEM, apresenta, também, um separador dedicado ao funcionamento do instituto. Entre as informações disponibilizadas encontram-se os diferentes meios de emergência que existem para se prestar socorro, bem como os serviços disponíveis para se ajudar quem precisa.

Existe, ainda, uma secção de jogos, que pretende materializar a ideia de que “a brincar também se aprende”, pode ler-se no comunicado. Esta área é composta por várias atividades didáticas, nomeadamente “Jogo do 112”, “Vamos construir” e “Vamos Colorir”, apresentando, tal como a secção de informação, “uma linguagem acessível e um aspeto gráfico divertido”.

A recente iniciativa do INEM tem como principal objetivo fornecer uma série de instrumentos capazes de fazer chegar a informação ao público-alvo, neste caso, as crianças. Deste modo, o instituto procura garantir uma formação correta e divertida para os mais pequenos.

Clique
AQUI para aceder ao INEM Kids.
 
(fonte: boasnoticias.pt)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Manifesto contra as histórias

As histórias educam para que duas imaginações que se puxam uma à outra são como um abraço (e isso faz com que percebam que um abraço são dois colos que se dão um ao outro ao mesmo tempo).
As histórias fazem mal às crianças! Porque as educam para a palavra; e isso é mau. Porque, em vez de lhes falarem de médias ou de desvios-padrão, as histórias sensibilizam para ver o mundo e as pessoas, e ensinam a conhecer a vida com inteligência e a bondade. Falam-lhes de bruxas ou de duendes e ajudam-nas a compreender a maldade. E a entender que ela não vem nem de Marte nem do inferno mas de pessoas, em quase tudo, parecidas com o que somos.
As histórias fazem mal às crianças! Porque as ajudam a vislumbrar que elas (as histórias, sim) não se leem nem com a boca nem com os olhos. Mas com a alma, simplesmente. E isso é mau porque faz com que percebam que quem lê interpreta sentimentos e isso torna as crianças muito perigosas. Porque assim, no infantário, elas deixam de ler, unicamente, letras e palavras que mal entendem, repetindo, unicamente (como algumas pessoas generosas, mas insensatas, exigem que elas façam). E torna-as audazes e atentas. E sagazes. Tudo aquilo que quem imagina a escola como um paraíso de crianças sossegadas deseja que não sejam.
As histórias fazem mal às crianças! Porque se elas crescem em torno de personagens sem curriculum, sem nome de família e sem referências e, para mais, de índole duvidosa (como a Carochinha ou o Asterix, o Gato das Botas ou o Tintin, por exemplo) isso é mau. Porque elas também convivem com D. Afonso Henriques, com Humberto Delgado ou com D. Dinis e, de repente, elas não percebem se, também eles, são personagens de histórias de aventuras ou pessoas da família de quem falam sem veneração mas, estranhamente, com orgulho e com ternura.
As histórias fazem mal às crianças! Porque as obrigam a fazer de conta que acreditam nas personagens ou nos enredos, e que tudo se passou, seguramente, e com verdade; e isso é mau. Porque o fazem unicamente para não dececionarem os pais ou outros amigos que lhas contam. E essa bondade, discreta e elegante, é perigosa. Por mais que haja quem garanta, que são as histórias quem, magicamente, torna as crianças mais capazes de... acreditar.
As histórias fazem mal às crianças! Porque lhes dão a luminosidade de escutar e a fantasia e a audácia de imaginar; e isso é mau. Porque lhes permite a arte do encontro e o frenesi de pensar em coro a uma voz. Tudo aquilo que quem as acha, invariavelmente, hiperativas ou distraídas receia que elas sejam.
As histórias fazem mal às crianças! Porque as torna livres e isso é mau. Porque deixam de ser submissas... E podendo ser perseverantes e abnegadas leva a que se movam, sobretudo, pela paixão. E em vez de falarem por murmúrios amigos do pessimismo (que é uma forma urbana de desconfiar do futuro) as histórias dão-lhes a História (que faz com que se chegue, no mesmo instante, ao passado e ao futuro). E esclarecem-nas acerca das façanhas dos avós e as dos pais que lhes dão o orgulho (de serem parte de si) e a humildade (de lhes faltar quase tudo para serem como eles) sem as quais nunca se chega à esperança e ao futuro.
As histórias fazem mal às crianças! Porque as torna escutadoras e isso é mau. Porque em vez de pensarem, unicamente, com a cabeça passam a ouvir com o coração. E ao levá-las da fantasia à palavra fazem com que vistam, de forma simples e transparente, aquilo que sentem ou o que imaginam. E habilita-as - perigosamente - para não guardarem uma emoção que seja só para elas.
As histórias fazem mal às crianças! Porque todas as histórias são de encantamento e isso é mau. Porque mesmo as que falam de monstros ou que lhes tragam calafrios, ou até mesmo aquelas que fazem cócegas nas ideias encantam. Porque as levam a comungar (e só isso é encantar) com sentimentos de que fugimos e com quem os esclarece só para nós. E porque embrulham os medos num enredo e as deixam guiar-se entre eles, pela mão de alguém (que só pode ser carinhoso ou especial), as histórias são perigosas porque tornam as crianças amigas do desconhecido, leais e destemidas. E afoitas, claro.
As histórias fazem mal às crianças! Porque lhe educam o coração e as ligam, sobretudo, a quem as lê e isso é mau. Porque quem lhes conta um conto se acrescenta a si, num ponto. E desvenda-se e aproxima-se e, com isso, enternece. E leva as crianças a ancorar no seu olhar e, partindo dele, a conhecerem-se por dentro. E torna-as mais amigas da beleza e do brincar. E - muito pior... - torna-as mais engenhosas para conhecer. E, dum jeito misterioso, encaminha-as para considerar que sejam elas quais forem todas as histórias parecem ter sido delicadamente, preciosamente, unicamente... escritas para elas.
As histórias fazem mal às crianças! Porque elas fazem de conta e isso é mau. Porque põem-nas no lugar do outro (que, nesse mesmo momento, se torna parte de si). E as leva, literalmente, a fazer de... conta (não de número). Isto é, puxa-lhes pela cabeça para que entendam que as histórias se leem pelas entrelinhas com tudo aquilo que nos sugerem - subtraia ou multiplique, divida ou acrescente - por mais que não pareça. E são, por isso, mais amigas da matemática do que se supunha.
As histórias fazem mal às crianças! Porque as desarrumam por dentro e isso é mau. Porque se for preciso as histórias são rebeldes (e, em vez de pintas nos is as põem nos és). E nem todas são compenetradas (há quem diga que trazem macacos para o sótão ou que põem minhocas na cabeça). E - pior ainda - há quem garanta que elas geram nervoso miudinho (que torna as crianças, perigosamente, mais curiosas e mais audazes).
As histórias fazem mal às crianças! Porque ensinam a reconhecer e isso é mau. Reconhecer de conhecer outra vez. Reconhecer de conhecer melhor. E reconhecer de estar grato a quem gosta de nós e nos dá ao conhecer ao mesmo tempo. Porque isso as inicia na magia de duas pessoas se comoverem uma para a outra. Porque só se comove quem se comove! E essa comunhão torna as crianças sábias e serenas. E só isso faz que quando escutem as crianças fechem os olhos para ver.
As histórias fazem mal às crianças! Mas são, ainda assim, a sobremesa do pensamento e a digestão de tudo aquilo que se aprende e isso é mau. Porque se tornam necessárias e insubstituíveis e lhes dão uma gramática para tudo aquilo que se vive. Porque as educam para que duas imaginações que se puxam uma à outra são como um abraço (e isso faz com que percebam que um abraço são dois colos que se dão um ao outro ao mesmo tempo). E ensinam como mais nada que - por mais palpável que seja aquilo que se crie - todo o conhecimento começa numa história e volta a ela depois de construído. O que faz com tudo seja para além do que parece (como as histórias, aliás) um património imaterial da Humanidade.
Por tudo isto, deixem-se de... «histórias»! E contem-lhes histórias!
Escrito por Eduardo Sá na Revista Pais & Filhos 09 de Agosto de 2012 http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/5285-manifesto-contra-as-historias

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Alunos que fazem mais exercício físico têm melhores resultados escolares

Diariamente, é recomendado fazer uma hora de actividade física moderada e vigorosa


Os alunos que fazem exercício físico têm melhores resultados escolares, conclui uma investigação junto de três mil alunos realizada, ao longo de cinco anos, por uma equipa de investigadores da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa (FMH/UTL).

Os jovens com aptidão cardio-respiratória saudável tiveram um maior somatório das classificações a Português, Matemática, Ciências e Inglês.

Luís Sardinha, director do Laboratório Exercício e Saúde, da FMH, afirma que existe "a tendência para sobrevalorizar a parte biológica" dos benefícios do exercício físico. E este estudo também os comprova, evidenciando, por exemplo, que "os alunos insuficientemente activos", ou seja, que não cumprem as recomendações de actividade física diária (pelo menos 60 minutos por dia de actividade física moderada e vigorosa), têm maior probabilidade de serem pré-obesos ou obesos, que os miúdos cuja aptidão cardio-respiratória é saudável, decorrente do exercício, têm mais massa óssea, e os que não a têm tendem a ter uma saúde vascular pior.

Mas, para o coordenador do estudo, o resultado mais inovador desta investigação - feita em parceria com o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e a autarquia de Oeiras - é o demonstrar que o aumento da actividade física tem reflexos "na parte psicológica, uma dimensão que tem sido menos estudada", nota. "Face à dimensão da amostra", o investigador admite que os resultados possam ser extrapolados para a população escolar.

O chamado Programa Pessoa, co-financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), estudou durante cinco anos (começou em 2007) três mil alunos de 13 escolas do concelho de Oeiras, usando desde acelerómetros, instrumentos que os alunos usavam na cintura para medir os seus tempos sedentários e activos; ecografias para medir a espessura das camadas da artéria carótida; cronómetros para medir a performance cardio-respiratória dentro de um determinado circuito com cadência progressiva.

O que se concluiu é que os alunos do 3.º ciclo com aptidão cardio-respiratória saudável têm melhores classificações a Matemática e a Língua Portuguesa e que, no geral, os alunos com aptidão cardio-respiratória saudável têm um maior somatório das classificações a Português, Matemática, Ciências e Inglês. Ou seja, o exercício físico tem efeito positivo no aproveitamento escolar, uma conclusão que estava sobretudo estudada em idades mais novas, nota.

"Esta linha de investigação vem demonstrar a importância do jogo e actividade física informal e organizada para todas as crianças em contexto escolar", defende Carlos Neto, presidente da FMH/UTL.

Mais auto-estima

A explicação para este efeito foi já estudada noutras investigações: "o exercício promove a formação de novos neurónios e uma maior interacção entre neurónios, que, por sua vez, promovem maior sensibilidade e desenvolvimento cognitivo".

Mas não só. É sabido que a adolescência é uma idade turbulenta, tendencialmente acompanhada pela diminuição de indicadores ligados à qualidade de vida, refere o investigador. O que este estudo também permitiu concluir é que, aumentando a actividade física, cerca de uma média de duas horas por semana, melhoraram indicadores como "a auto-estima, afectos positivos, competência, autonomia, relacionamentos positivos e boas motivações". Pelo contrário, constata-se que os rapazes e as raparigas que fizeram menos exercício desceram nestes indicadores.

Além da produção de resultados estatísticos, o Programa Pessoa esteve no terreno para tentar mudar comportamentos em termos de exercício físico e nutrição, dando acções de formação a professores das várias disciplinas, e produzindo quatro manuais. Nos alunos que revelam maior apetência para a prática desportiva, "um dos objectivos do programa foi criar uma porta de entrada à maior participação desportiva".

Luís Sardinha afirma que "nos jovens há uma luta muito grande entre comportamentos sedentários, associados às tecnologias, e exercício físico" e, defende Sardinha, nesta faixa etária, "temos que mudar o discurso". "Nos jovens, a mensagem assente nos benefícios que o exercício traz à saúde não é eficaz", diz, "estão numa idade em que pensam que são super-homens e não têm capacidade para se colocarem na linha de vida aos 40 anos". O investigador sabe que apelar a estes jovens não tem o efeito desejado.O investigador sublinha que o que é importante é que os jovens "identifiquem o retorno que o exercício lhes traz com situações do dia-a-dia: têm de perceber que [se fizerem exercício] dormem melhor, interagem com mais confiança com o namorado ou a namorada, podem ter melhores notas, relacionam-se mais positivamente com os colegas e os pais".

Se o exercício físico se revela tão importante para os alunos, como é que Carlos Neto comenta a redução da carga horária da Educação Física e a nota da disciplina no final do secundário deixar de contar para todos os alunos? "Um corpo sedentário a par de um currículo escolar apenas centrado nas aprendizagens socialmente úteis (corpos sentados) será um caminho problemático no aumento do "analfabetismo e iliteracia motora" dos cidadãos", responde, acrescentando que "as posições assumidas pelo MEC [são] paradoxais e incompreensíveis".

O ideal seria que, ao terminarem o 12.º ano, estes alunos fossem "consumidores educados do exercício físico", isto porque "está identificado que este é o período de maior abandono da actividade física, por ser uma altura que os jovens adultos adoptam novas rotinas, quer arranjando emprego ou indo para a universidade. Este é um período crítico para o reconhecimento do valor do exercício físico", conclui Sardinha.

O Ministério da Educação e Ciência rejeita que exista uma redução efectiva das horas da disciplina, lembrando que cabe às escolas tomar essa decisão. Quanto ao secundário, a nota contará apenas para os estudantes que queiram. Portanto, "não existe assim qualquer desvalorização da disciplina", informa. 

Dormir nove horas

Os alunos que dormem menos de oito horas por noite têm maior risco de serem pré-obesos ou obesos, conclui o estudo, confirmando assim uma relação já identificada em estudos anteriores. O tempo ideal de sono nas idades estudadas (dos 13 aos 15 anos) é de mais de nove horas, diz o coordenador do Programa Pessoa, Luís Sardinha. 

"Os miúdos que dormem menos têm um Índice de Massa Corporal superior. Dormir oito ou mais horas por noite reflecte-se também num maior aproveitamento académico", aponta. Os alunos que dormiam um mínimo de oito horas por noite tiveram melhores classificações a Matemática e Língua Portuguesa, revelam os resultados. 

Fonte: Jornal Público

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Calendário Escolar 2012-2013

1º PERÍODO
Início: entre 10 e 14 de setembro
Termo: 14 de dezembro

2º PERÍODO
Início: 3 de janeiro
Termo: 15 de março

3º PERÍODO
Início: 2 de Abril
Termo: 1º ciclo | 14 de junho; pré-escolar | 5 de julho

Fonte: http://www.es-garciadeorta.pt/calendario.html

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

1.º ano: uma nova etapa!


 
Na verdade, as crianças adaptam-se frequentemente com mais rapidez que os adultos a novas situações. De qualquer forma, o adulto pode usar várias estratégias no sentido de facilitar todo este processo.

Quando se aproxima o 1.º ano de escolaridade na vida de um filho, a ansiedade de alguns pais sobe de forma quase exponencial. A transição do pré-escolar para o 1.º ciclo é vivida, sobretudo pelos mais crescidos, com muitas dúvidas, receios e angústias. Esta nova etapa na vida da criança constitui um fator de stress parental, porque é percecionada como uma transição do lúdico para o trabalho, como a passagem para uma fase mais "séria" na vida dos filhos. A ansiedade dos pais, quando não devidamente gerida, pode ser um forte entrave à boa integração da criança, porque esta facilmente perceciona a angústia dos adultos e a absorve, o que, consequentemente, gera insegurança e receios. Os pais e professores devem, por isso, transmitir à criança segurança e tranquilidade relativamente a esta nova etapa de vida, uma vez que, ao fazê-lo, estarão a ajudá-la a viver com naturalidade e descontração este momento de transição.
O receio de que a criança não se adapte facilmente à escola é muito frequente nos pais. Na verdade, as crianças adaptam-se frequentemente com mais rapidez que os adultos a novas situações. De qualquer forma, o adulto pode usar várias estratégias no sentido de facilitar todo este processo. Sempre que este leva a criança a conhecer o novo espaço, fala do contexto escolar como um local importante de crescimento, dá uma imagem positiva da escola e do professor, está a ajudar os mais novos a ultrapassarem sentimentos de insegurança, se estes eventualmente existirem. Se efetivamente se vierem a manifestar dificuldades de adaptação, então será fundamental perceber o porquê destas, de forma que pais e professores possam definir um plano conjunto que ajude a criança a vencê-las.
Com a entrada no 1.º ciclo, a criança assume um novo estatuto, uma vez que, além de "criança", passa a ser também "aluno". Este recém-nascido estatuto implica o surgimento de um mundo de novas expectativas por parte de pais e professores. Cada vez mais, e desde idades mais precoces, o desempenho escolar se encontra dentro das expectativas comuns dos pais. Nesta área, não é possível deixar de sublinhar que muitos adultos pecam por excesso, já que se verifica uma enorme tendência para privilegiar o "aluno" em detrimento da criança. A criança passa a ser olhada pelo adulto em função do seu desempenho escolar. Se é boa aluna, é fonte de aplausos; se tal não acontece, o sentimento de que é uma desilusão para os pais instala-se, com tudo o que isto implica de negativo em termos de autoestima. Face a tudo isto, é fundamental os pais irem questionando e ajustando as suas expectativas face à escola, para que estas não condicionem negativamente o desempenho escolar.
Com a entrada no 1.º ciclo, chegam também os polémicos trabalhos de casa. Os TPC, se "receitados" com peso e medida, isto é, se a quantidade for proporcional ao tempo disponível, à idade e ao ritmo da criança, podem promover nela o desenvolvimento de um certo sentido de responsabilidade, uma vez que a criança, progressivamente, vai compreendendo e interiorizando que terá de se sentar em determinados momentos para realizar certas tarefas. Sempre que a atribuição destes trabalhos é feita de uma forma excessiva, não restando tempo para a criança brincar, então pode tornar-se num fardo com efeitos negativos para ela e para a própria dinâmica familiar.
Não há dúvida que os primeiros anos de escolaridade são de uma importância fulcral, uma vez que constituem os alicerces para as aprendizagens futuras. Este facto não deve, no entanto, ser fonte de angústia, pois a base do sucesso escolar, quando este faz parte da preocupação dos pais, já foi lançada muito antes da entrada no 1.º ano de escolaridade.

Fonte: educare.pt