O Agrupamento de Escolas Garcia de Orta e o Hospital/Instituto CUF Porto convidam os pais e educadores a assistir à reunião sobre o tema "Os desafios da criança desatenta e irrequieta", a ser realizada no próximo dia 11 de janeiro pelas 18h15no Auditório da Escola Secundária Garcia de Orta.
Esta iniciativa coordenada pelo Pediatra Emídio Carreiro, insere-se no projeto Clube PHDA CUF Porto. A presente reunião terá como intervenientes o Dr. Emídio Carreiro (pediatra), o Dr. João Guerra (pedopsiquiatra) e a Dra. Mariana Prata (psicóloga). Pretende-se abordar algumas estratégias que poderão ajudar os pais e educadores a lidar no dia-a-dia com as crianças portadoras de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção e conhecer melhor esta perturbação que atinge cerca de 5 a 8% das crianças em idade escolar. A entrada é gratuita mas de inscrição obrigatóriaaté dia 9 de janeiro, devendo esta ser feita aqui ou no formulário que irá receber em casa, através da caderneta do aluno, devolvendo da mesma forma para o/a director/a de turma.
No próximo dia 20 de Novembro, domingo, pelas 17h, no auditório do Centro Paroquial de Aldoar, vai realizar-se o Cine-concerto - Charles Chaplin e Buster Keaton, um evento que está incluído no programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto.
O
cine-concerto foi desenhado para dar a conhecer ao público infantil 3
realizadores emblemáticos: Charles Chaplin, Buster Keaton e os universos
mágicos de George Méliès. Serão apresentados vários excertos de filmes
destes realizadores, acompanhados ao piano por Filipe Raposo,
intercalados com uma contextualização sobre os personagens e sobre o
cinema mudo. O espectáculo é para maiores de 3 anos.
A ENTRADA É LIVRE!
Aproveite e passe uma tarde diferente com os seus filhos!!!!
A desigualdade, as emoções, a percepção e os preconceitos.
E afinal contornos para quê? “O dia em que os lápis desistiram”, a partir da obra de Drew Daywalt e Oliver Jeffers, com leitura e interpretação de Inês Ferreira.
Inscrição: 4 euros por pessoa (adultos e crianças) Sessão às 16h e às 18h. Duração: 40 minutos aprox. Faixa etária: dos 2 aos 10 anos Inscrições: via email gambiarra.livraria@gmail.com, com nome do adulto, contacto e número de lugares pretendido
ASSOCIAÇÃO
DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DE S. MIGUEL DE NEVOGILDE
Nos
termos do Artigo 15° dos Estatutos, convoco para a Assembleia Geral Ordinária a
reunir, no próximo dia 12 de Outubro de 2016, quarta-feira, no
refeitório das instalações da EB S. Miguel de Nevogilde, com a seguinte Ordem
de Trabalhos:
1.Discussão e votação do Relatório
Anual de Contas referente ao Ano Letivo de 2015/2016;
2.Apresentação do Relatório de Atividades
realizadas no ano do mandato;
3.Eleição dos Órgãos Sociais para o
ano letivo de 2016/2017;
4.Apresentação do Plano de Atividades
para o ano letivo 2016/2017;
5.Análise, discussão e votação,
acerca da posição da APais relativamente à falta de pessoal auxiliar (porteiro
e outros) na EB S. Miguel de Nevogilde;
6. Outros assuntos de interesse geral.
A Assembleia Geral reunirá, em primeira convocatória, pelas
21.00 horas e, em segunda convocatória, 30 minutos depois com qualquer número
de presenças.
Nota: As listas candidatas às eleições
para os Órgãos Sociais devem ser entregues, em envelope fechado, na secretaria
da escola, dirigidas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em duplicado,
até três dias antes da data designada para a eleição.
Consulte aqui o cronograma de início do ano letivo.
A APais estará na escola na abertura do ano letivo, para lhe dar as boas-vindas e prestar todos os esclarecimentos que necessitar.
Nessa altura, se assim entender, poderá tornar-se nosso associado e comprar os uniformes da nossa escola - polos de manga curta e manga comprida, bibes para o jardim de infância e chapéus.
Dia 3 de junho, o grupo de Voluntariado DAR+GO (alunos do Garcia de Orta) organiza um Sunset Solidário no Garcia de Orta.
Deixamos em baixo a mensagem que o DAR+GO nos pediu que transmitessemos aos pais /EE da nossa escola.
Este é um projeto muito meritório dos alunos do Garcia de Orta, que merecem o nosso apoio e incentivo.
Como sabem na próxima sexta feira, dia 3 de junho, vamos ter na nossa escola o Sunset Solidário.
Contamos com a presença de todos e das respetivas famílias a partir das 17.30h no Polivalente da Escola.
Teremos a atuação de um grupo da WeDance e a presença do DJ Pedro Lagoá.
As senhas de entrada já estão a venda e custam 1€ por pessoa (podem enviar e-mail para este endereço para fazer as reservas).
Lembramos
que o valor da entrada e o valor angariado com a venda de bebidas e
comidas, reverterá totalmente para a Organização Mary's Meals e será
convertido em refeições para crianças necessitadas (com 14.50€ a Mary's Meals alimenta uma criança durante um ano letivo).
Toda a vossa colaboração será bem vinda.
Aproveitamos
para agradecer a ajuda da Associação de Pais na divulgação dos projetos
do nosso grupo de voluntariado e pedir mais uma vez que divulguem pelos
vossos familiares e amigos este nosso grande evento.
Apresentamos o programa da Godzilla Surf's Cool para 2016.
De 13 Junho a 16 Setembro terão diversas atividades para ocupar os tempos livres de crianças dos 6 aos
14 anos.
Para mais informações:
Godzilla Surf's Cool - escola de
surf em Matosinhos Av. General Norton de Matos " frente ao Restaurante O
Proa " - In front of "Proa" Restaurant Debaixo da Marginal de Matosinhos - Under the Matosinhos side Walk www.surfs-cool.com info@surfs-cool.com + 351 93 169 26 05 +351 22 322 75 32 (segunda a sexta-feira)
A partir do próximo dia 13 junho até ao dia 31 de julho, decorrerá na EB
Francisco Torrinha o Campo de Férias de Verão 2016, organizado pelo nosso parceiro A Tempo Inteiro.
O programa desta
edição incluirá pelo menos uma visita temática por semana, para além de
atividades como praia e hora do conto no Molhe, artes plásticas, ciência
divertida, padbol, skate, dança e outras atividades desportivas.
Para mais informações contacte diretamente a A Tempo Inteiro.
Por Cláudia Chasqueira, Leonor Ribeiro, Luís Ferraz, Magda Alves e Pedro Cabral
Vivemos nas últimas décadas tempos de mudanças significativas, tanto a nível social como familiar. Estas mudanças têm reflexo na educação das crianças e na forma como se relacionam.
Hoje em dia a criança tem um emprego, a escola. Muitas têm até vários empregos e algumas ainda fazem horas extra. Para além da escola, com as suas imposições e metas a atingir, ainda têm que ir até ao centro de explicações ou ao ATL, ou à natação…, sempre com o argumento de ser o melhor e ter mais competências para um futuro risonho. E claro, a dedicação tem de ser total e muitas vezes, como fazem os adultos, o emprego prossegue em casa.
No meio de tanta competência e investimento, a brincadeira vai ficando para trás. Seja com os pais, os irmãos, vizinhos ou os amigos da escola. A dimensão pessoal e social são as mais prejudicadas. A criança permanentemente ocupada, esta criança “perfeita”, fica assim com menos oportunidades para se conhecer, para tomar conta de si, para se autonomizar. O seu dia está recheado de atividades programadas e previstas. Para serem compensadas vão sendo entretidas com os inimigos do costume: a televisão e os videojogos, motivo de tantas zangas e conflitos familiares. A criança não tem oportunidade (como tiveram os mais velhos) de estar e aprender com outras crianças, de forma livre e espontânea. A experiência, a presença, a troca e a partilha social são fundamentais para a sua adequação e conduta. Surgem crianças preocupadas com o prazer imediato, centradas em si próprias, com relações de amizade mais superficiais.
A criança precisa de brincar, de estar com o outro, de ir para a rua, de aprender a lidar com o imprevisto e de se confrontar com as vontades que não são as suas. A sua regulação emocional também parte desta experiência. Através das interações com os pares, as crianças reconhecem as regras e valores morais e consequentemente vão progredindo o seu conhecimento social. E melhor ou pior vão aprendendo a aceitar, partilhar, argumentar, negociar e expressar os seus afetos e reconhecer as suas emoções que são essenciais para estabelecer relações de amizades.
Torna-se, portanto, evidente que o contexto, o comportamento dos pais e de outras pessoas de referência – os colegas, amigos e professores – é a via de excelência para a mediatização e aprendizagem das competências sociais. A criança vai observar e reproduzir. Ela precisa de ter uma diversidade grande de oportunidades para estas experiências, para replicar, sentir e viver as consequências das suas atitudes e assim vai poder fazer escolhas e vir a usar competências sociais ajustadas.
A escola pode e deve contribuir para a socialização ao fornecer contextos e pretextos de interações informais e formais. Deveriam fazer parte do currículo programas de promoção de competências sociais, onde fossem abordadas, direta e explicitamente, estas questões, bem como o ensino dos direitos do Homem, promovendo a autoconfiança e a tolerância para com os outros. O próprio educador e professor, pela sua maneira de estar, atitudes, valores e personalidade vai também moldar o aluno.
A família é o meio privilegiado para a aquisição das competências sociais pela observação, através de situações informais. Com as situações do quotidiano e ainda com os contos e brincadeiras, é possível facilitar-se a aquisição de normas e de comportamentos sociais adequados. Com o jogo é possível trabalhar a cooperação, o lidar com a frustração, e com o perder, mas também com o ganhar, solucionar problemas e respeitar regras. A família deve ainda tentar evitar a tentação de resolver os problemas pela criança, logo em primeira instância, devendo dar-lhe oportunidades de resolver de forma autónoma os seus conflitos e os desafios pessoais, interferindo somente quando esses conflitos colocam em causa a segurança física e psicológica do próprio ou dos que o rodeiam.
Quando estas competências não são desenvolvidas de acordo com o esperado para a idade, quando há um desajustamento social com um impacto significativo na qualidade de vida da criança ou jovem – principalmente quando falha a aceitação dos outros – é a altura de procurar ajuda.
Muitos fatores, os genéticos nomeadamente, podem colocar as crianças em risco de isolamento. Não serão apenas a constante presença de ecrãs e novas tecnologias, ou os novos padrões de ocupação de tempos livres que estarão na base desta ‘epidemia’ de desinvestimento social. Mas independentemente das causas ainda por conhecer deste ‘ensimesmamento,’ compete a todos, cuidadores e técnicos, acautelar que o ambiente em que se movem não seja mais um a contribuir para o empobrecimento desta dimensão fundamental, a do crescimento de cada um pela relação com os outros.